Ocupação de UTIs está em 93,5% nos hospitais de Santa Maria

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
UTI do Caridade está com todos os 41 leitos de Covid-19 ocupados com pacientes 

O número de hospitalizações em Santa Maria, em leitos de UTI, está em queda. Neste domingo, a taxa de ocupação média é de 93,75%. Embora ainda elevado, o número é menor que o da última quinta-feira, quando não haviam leitos de UTI na rede SUS disponíveis para terapia intensiva e o índice superou 97%. Neste domingo, conforme o mapa de leitos do governo do Estado, são nove leitos disponíveis - 2 na rede pública e outros 7 em hospitais privados. Porém, não são leitos destinados ao tratamento de Covid-19 e sim de outras doenças. 

No Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), não há leitos de UTI sobrando para pacientes com Covid-19. A Central de UTis está com 20 pacientes nos 20 leitos reservados para a doença. Os dois leitos que não estão com pacientes neste domingo são para o tratamento de outras doenças. 

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No Hospital Regional de Santa Maria, os 30 leitos de UTI - todos destinados a pacientes com Covid-19 ou suspeita da doença - estão ocupados. Dos últimos 15 dias, o hospital operou no limite em 11 deles, conforme o gráfico a seguir: 

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No Hospital de Caridade, os 41 leitos de UTI Covid-19 estão ocupados. Os leitos clínicos também estão quase esgotados: de 84 destinados ao tratamento da doença, somente 3 estão desocupados na tarde deste domingo. Somando oito hospitais, Santa Maria tem um total de 185 leitos clínicos de Covid-19, e 17 somente estão desocupados. 

NA FILA
Desde a última sexta-feira, o governo do Estado passou a divulgar, diariamente, o número de pacientes aguardando leitos de UTIs. Em todo o Estado são 314 pacientes que precisam de leitos em uma instituição diferente ou porque estão em locais sem terapia intensiva ou porque necessitam de transferência para um hospital com maior complexidade. O mapa somente mostra a situação no Estado ou em regiões com regulação própria, por isso não há como saber se existe, hoje, fila de espera na Região Central. Porém, a reportagem do Diário mostrou que na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), nove pessoas morreram na última semana aguardando transferência para hospitais com UTI.